quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Depoimento de carinho ao professor Nazir - por Zelinda De Bona

Depoimento de carinho ao professor Nazir - por Zelinda De Bona.
Professor José Daher - Nazir
*21/02/1928 + 27/11/2015

Querido Professor Nazir...

Hoje faz sete dias que você partiu antes de nós. Foi tudo muito rápido, sem despedidas nem adeus. Era tudo que você queria, sair deste mundo com a elegância e a sabedoria que o acompanhou por toda a sua vida.
Nascemos no mesmo dia, 21 de fevereiro. Quando você completou 9 anos, Deus te deu um presente que você teve que esperar 79 anos para receber. O tempo de Deus não é o nosso, e em 2006 chegou o dia tão esperado... a minha vida em tua vida... durou 9 anos e nove meses. Uma relação de muito amor, companheirismo, aprendizado. Um relacionamento repleto de felicidade. Tivemos alguns momentos muito difíceis, que superamos juntos para seguir em frente, sem olhar para trás. Hoje, conversando com você bem cedinho, pedi que me desse um sinal, não importava como, podia ser em sonho, em um cheiro de perfume ou uma brisa suave no meu rosto, enfim um sinal para que tivesse a certeza de que você ainda está ao meu lado, me cuidando. Você não só enviou um sinal, mas dois. Tenho a certeza de sua presença nas 24 horas do dia. Obrigada, meu anjo de LUZ.
Poucas pessoas neste mundo têm a graça de viver e conviver com um ser tão iluminado. Agradeço muito ao meu Deus.
O meu agradecimento eterno à minha filha Karin e ao meu genro Narciso, que cuidaram dele naquele momento tão difícil e lhe deram amparo e aconchego.
O meu agradecimento aos médicos e à equipe de enfermagem do hospital de Morretes, que fizeram o possível e o impossível para salvá-lo.
Aos meus familiares e todos da família Daher que estão me fortalecendo. Seus amigos da União Espírita de Morretes, Paranaguá e Antonina, e aos demais amigos o meu muito obrigada.
Um agradecimento a todas as minhas amigas da Santa Rita, do grupo do meu lanche, da faculdade da turma da UAM. Sem palavras para expressar minha gratidão aos participantes e companheiros do Grupo Amigos Solidários na Dor do Luto. 
Obrigada a todos os meus amigos e amigas de perto ou de longe que compartilharam comigo esse momento tão difícil.
Gostaria de agradecer também a todos que, com palavras repletas de emoção, relembraram tudo o que você representou em suas vidas. Este momento de partilha foi para mim muito emocionante e gratificante. 
Agradeço, em seu nome, aos amigos, alunos e colegas que fazem parte do cotidiano de Morretes. Sei que sua amizade acolhia desde o mais humilde até o representante maior desta cidade que você tanto amava. 
Naquela tarde de sábado, dia 28 de novembro, eu não te enterrei... 
Com o maior carinho eu te plantei para o melhor lugar que possa existir: a casa do meu Pai.
Que a LUZ perpétua te ilumine, hoje, amanhã e sempre!

Até o nosso reencontro de eterna felicidade!
Te amo!

Sua companheira, Zelinda.
Zelinda De Bona
















03 de dezembro de 2015.
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Algumas imagens do casal - Nazir e Zelinda.








Casal - Nazir e Zelinda (no canto direito da foto)


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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Homenagem ao professor José Daher (Nazir) - autor Diácono Narelvi Carlos Malucelli

Homenagem ao professor José Daher (Nazir).  Autor: Diácono Narelvi Carlos Malucelli.
Professor José Daher - Nazir
* 21/02/1928 + 27/11/2015

MENSAGEM AO PROFESSOR NAZIR...
A morte é o fechamento da vida aqui na terra. Todos sabem disso. Contudo, não sabemos o dia nem a hora quando acontecerá. Uma incógnita, embora eu acredite que pouco antes, de alguma forma ela possa ser pressentida. E espero que sim, porque permitirá uma última reflexão espiritual e certamente uma reconciliação com Deus.
Faleceu ontem em nossa querida cidade um dos homens cujo nome se encontrava no quadro de honra dos morretenses. Refiro-me ao Sr. José Daher, ou "seo" Nazir, ou mais conhecido por prof. Nazir.
Batalhador desde jovem sempre procurando crescer como cidadão buscando um lugar que pudesse permitir-lhe praticar o bem na sociedade e espiritualmente.
Conseguiu preparar-se profissionalmente e intelectualmente, formando-se técnico em contabilidade e professor, e exerceu ambas as profissões. Mas foi na educação, como mestre, que se revelou como um dos melhores professores lecionando português e com simpatia e camaradagem soube manter laços de amizade e confiança com seus alunos e colegas.
Constituiu sua família de onde nasceram dois filhos que ele muito amava, Maurício (que faleceu antes dele) e Marisa, que deram netos para alegria do prof. Nazir.
Homem prestativo, culto, que desconsiderando idade e habilidade, dedicava-se à prática esportiva amadora obviamente. Seus passeios pelo rio Nhundiaquara com seu caiaque e futebol (pelada) no campo do Retiro se tornaram por bom tempo suas diversões prediletas. Porém, sem jamais deixar de lado seus exercícios pedagógicos.
Morretes que foi berço de tantas personalidades culturais e prestadoras de serviços à comunidade contava com o prof. Nazir como um dos remanescentes.
O prof. Nazir foi meu professor na então Escola de Comércio, depois nos tornamos colegas no magistério, e por último meu grande amigo que gostava de me visitar no escritório para um bom bate-papo. E foi também meu patrão quando ainda bem jovem trabalhei no seu escritório contábil.
Nos seus últimos anos partilhou sua vida também com dona Zelinda De Bona, fazendo da convivência momentos de alegria e felicidade.
Ele espírita e eu católico, sempre nos respeitamos doutrinariamente, porque apesar de nossas diferenças de crença, sei que com a morte o homem encerra a prática religiosa terrena para um encontro pessoal com Deus que julgará.
Na sua atividade espírita, inegavelmente foi um grande praticante, administrador e orientador do Centro Espírita de Morretes e demonstrava convicção naquilo em que acreditava.
Não escondo que desde os nossos primeiros contatos sempre tive grande admiração pelo prof. Nazir. Essa admiração consolidou-se quando fui visitá-lo, recém-falecido no quarto do hospital de Morretes, e uma das enfermeiras contou-me que já bastante debilitado, o prof. Nazir olhou para os presentes, levantou suavemente sua mão e pronunciou: “Deus abençoe vocês. Fiquem em paz”, e expirou. Com certeza ele lembrou nesse momento de todos os que fizeram parte da sua vida, principalmente da sua família. Suas últimas palavras foram de confiança em Deus e de paz.
Muito mais poderia ser dito, mas resumo aqui e, assim, a minha mensagem de homenagem ao amigo prof. Nazir usando das suas mesmas palavras: Deus te abençoe prof. Nazir! Descanse em paz!

Diácono Narelvi











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José Daher: O professor ilustre de Morretes.

Jornal > Gazeta do Povo - 26/12/2015.
Da Redação:
Texto publicado na edição impressa de 26 de dezembro de 2015.

José Daher nasceu em uma cidade rodeada pela natureza. Nos rios, gostava de navegar. Nas matas, encontrava refúgio e recarregava as energias. Nas ruas de paralelepípedos, amizades e amores se eternizaram. Se você chegar em Morretes, no Litoral do Paraná, e perguntar se alguém o conhece pelo nome de batismo, provavelmente receberá um não como resposta. O nome registrado pelo pai na certidão de nascimento permaneceu escondido nas linhas do documento.
Agora, encontrar alguém que conheceu o “Professor Nazir” é uma tarefa fácil. O apelido foi uma insistência materna somada à escolha em lecionar língua portuguesa. Antes de adentrar no universo da educação, já tinha se formado técnico em contabilidade, exercendo com maestria duas profissões distintas: gostava da exatidão dos números e da subjetividade da escrita.
Nascido em 21 de fevereiro de 1928, o Professor Nazir permaneceu praticamente a vida inteira em Morretes, saindo apenas sete anos para estudar. Na juventude, casou-se com Isaura Alpendre, a primeira esposa, com quem teve dois filhos: Maurício Daher e Marisa Daher. Aos 32 anos, Maurício foi assassinado durante um trabalho que realizava em Moçambique, na África. O engenheiro agrônomo foi atingido por tiros em uma época de guerrilha no país. A notícia abalou fortemente o Professor Nazir, que encontrou forças na religiosidade e nos amigos para superar a dor do luto.
O Espiritismo era algo que lhe encantava. Por mais de 50 anos, dedicou-se aos estudos espíritas. Na União Espírita Jesus Maria José, exerceu a função de administrador, orientador e praticante da doutrina por longos anos. Como voluntário, ajudava no Asilo Recanto Fraterno, mantido pela União Espírita. Foi nesse espaço que conheceu Zelinda de Bona, também voluntária no asilo, e com ela compartilhou os últimos anos de vida em um relacionamento de muita amizade e compreensão. Dona Zelinda, coordenadora do Grupo Amigos Solidários na Dor do Luto, nasceu no mesmo dia do Professor Nazir. Como um aviso, a vida já tinha marcado esse encontro que demorou para acontecer, mas que mudou a vida de ambos. Nas longas conversas, eles compartilhavam as experiências de vida. Ela, morando em Curitiba. Ele, em Morretes. Nos fins de semana e feriados, a alegria do reencontro era contagiante.
“O nosso tempo juntos era de muita qualidade de vida. Foi um relacionamento maduro, verdadeiro e de muita amizade. A gente entendia que devemos aceitar as pessoas como elas são. Assim como ele dizia, eu posso afirmar que foram os 10 anos mais felizes da minha vida. Foi um presente de Deus”, diz Zelinda.
Como poucas pessoas, ele cuidava da saúde praticando esportes e se alimentando de frutas e verduras orgânicas, compradas na feira dos produtores locais. Nas águas do Rio Nhundiaquara, passeava com o seu caiaque e não dispensava uma partida de futebol no campo do retiro. Também era praticante de yoga e, como um autêntico morretense, andava de bicicleta.
Amante das letras, mantinha o desejo de escrever um livro de memórias. O projeto não se concretizou. Mas, aos 83 anos, decidiu criar o blog “Páginas Escolhidas” para compartilhar as suas lembranças da cidade de Morretes. “Quando percorremos embarcados, os rios do nosso litoral que sofrem a influência das marés, e que têm em suas margens grandes extensões de manguezais, ouvimos, no silêncio daquelas regiões ermas, só quebrado pelo canto dos pássaros, fortes estampidos, muito semelhantes aos que são produzidos pelas espingardas de ar comprimido”, escreveu o Professor Nazir em uma publicação no blog, sintetizando com carinho as belezas de sua cidade.
Uma dor repentina no estômago surgiu em novembro. Foi levado ao hospital e ficou um dia internado. Recebeu alta e voltou para casa. Passou mal mais uma vez no dia seguinte. Novamente foi ao hospital, mas teve oclusão intestinal e então o coração do ilustre professor de Morretes parou de bater. Deixa a companheira Zelinda de Bona, a filha Marisa, netos, familiares e amigos.

José Daher faleceu no dia 27 de novembro, aos 87 anos, em decorrência de oclusão intestinal seguida de uma parada cardíaca, em Morretes.

Colaboração: Larissa Mayra.
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Algumas imagens do professor Nazir.

Professor Nazir ao lado de seu amado filho
Maurício Alpendre Daher (in memoriam).
Professor Nazir com sua
companheira Zelinda De Bona










Professor Nazir - o último a direita (óculos escuros).












































Professor Nazir - Sentado, 1º da esquerda para a direita.

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domingo, 20 de setembro de 2015

Conheça mais das belezas naturais e históricas de Morretes-Vídeos

CONHEÇA MAIS DAS BELEZAS NATURAIS E HISTÓRICAS DE MORRETES-PARANÁ-BRASIL.
-VÍDEOS-




A repórter Michelle Rincon (Rede Globo de televisão-RPC-TV) saiu de Natal, no Rio Grande do Norte, e viajou mais de três mil quilômetros para Morretes, no interior do Paraná. Confira como foi o passeio:


Eu saí de Natal, a cidade do sol, no nível do mar, para uma das capitais mais frias do país: Curitiba. E eu não perdi tempo não. Mesmo depois de cinco horas de viagem fui logo pedindo pro taxista dar uma paradinha no jardim botânico. Ele é mesmo lindo com aquela estufa de vidro que mais parece um palácio.

No dia seguinte, pé na estrada, na verdade, nos trilhos. Eu estava ansiosa pra conhecer o Paraná. E eu não sou a única estreante aqui não. Essas jovens senhoras, 104 meninas, vão me acompanhar, pelo menos, em parte dessa viagem. ‘Nós fazemos parte de um grupo da terceira idade e elas tinham o sonho de descer de trenzinho, então estamos realizando esse sonho’, conta a aposentada Irene Ruane Montini.

Essa estrada de ferro tem mais de 128 anos de existência, é numa área preservada da Mata Atlântica, muita natureza. Nossos passageiros de viagens vão encontrar entre túneis, pontes e cachoeiras, paisagens deslumbrantes numa viagem que dura aproximadamente três horas, explica o gerente da linha férrea, Rogério Duarte.

Então vamos nessa! O passeio de trem é bom para todas as idades. São 953 metros de altitude do nível do mar. E aqui tem estrangeiro também. A Mary veio do Canadá para participar de uma competição de karatê e disse que está no Brasil pela primeira vez e que está sendo maravilhoso porque tem pessoas amáveis e muita beleza.

Aqui eu acabei descobrindo que essas árvores grandonas, as araucárias, são um dos símbolos do Paraná e estão até na bandeira do estado. A natureza aqui é privilegiada e muito preservada. No começo do caminho, saindo da cidade, vegetação rasteira, mas com uma hora de viagem já estamos no meio da mata fechada.

Esse é um dos trechos mais impressionantes do passeio. A gente está passando pelo viaduto do Carvalho e tem a sensação que o trem saiu dos trilhos e que começou a voar. Isso por causa da curva de 45 graus e da altura, são mais de 50 metros de despenhadeiro.

A gente desceu na estação Marumbi, onde muitas pessoas também aproveitam para descer e praticar o montanhismo, já que esse é considerado o berço do montanhismo brasileiro. Mas a gente vai no sentido contrário, pegar um jipe para fazer uma trilha rumo a Morretes.

As pedras são escorregadias. Aqui precisei de um apoio para descer em segurança. Idosos, crianças e pessoas com dificuldades de locomoção devem evitar esse caminho por onde passam, inclusive, animais selvagens... Mas isso não é comum, pelo que contam na região e o que salta mesmo aos olhos é o colorido das flores como as orquídeas e o som dos pássaros e da água que desce a montanha e corta o caminho.

O resto da trilha, 18 quilômetros serra abaixo, a gente percorreu de jipe. E a essa altura, a fome já bateu! Aí não tem saída, quem chega em Morretes tem que provar o prato típico: o barreado, que custa, em média, R$ 45 por pessoa. ‘O barreado é uma carne, cozida em uma panela de barro, com tempero, uma carne do dianteiro do boi, uma paleta, um músculo, uma carne meio dura. Fica horas cozinhando no vapor’, explica o garçom Willian.

A sugestão é comer o barreado com farinha de mandioca e olha só como ele testa o ponto do barreado: virando o prato na cabeça do cliente. E nada cai! “É muito gostoso. Quando ele botou assim pra ver se caía, deu um desespero. Mas é bem gostoso mesmo, a carne bem molinha, bem bom”, diz a advogada Marina Gabriela Pontes.

Algumas coisas chamam a atenção aqui em Morretes. Primeiro, essa temperatura mais agradável, diferente lá de Curitiba, que tem um frio característico. Aqui, a temperatura é bem mais amena. E outra coisa são as casas, as construções portuguesas que são encantadoras. Aquele ali foi o segundo prédio construído na cidade, o único que ainda resiste e hoje sedia uma pousada.

Tem também o lugar que funcionou o telégrafo, que ajudava na comunicação, principalmente durante os ciclos do ouro, da erva mate e da cana de açúcar, tempos áureos e movimentados na economia local. Hoje a agricultura e o turismo são as principais fontes de renda dos pouco mais de 15 mil habitantes de Morretes. A cidade inspira tranquilidade e o ecoturismo, com doses de aventura está crescendo.

A nossa pedida foi descer o Rio Nhundiaquara de bóia. Vesti colete salva-vidas, capacete, peguei a bóia e me juntei à turma numa caminhada até o local da descida. É uma ‘pernada’, como dizem aqui. O passeio alterna um pouco de emoção com relaxamento, o que também pode ser encontrado no passeio de caiaque. É bom fazer a descida do rio em duplas para não cansar tanto. Um fim de tarde para curtir a beleza da Mata Atlântica e recarregar as energias antes de retomar a rotina.






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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Toda uma comunidade evangélica se converte ao catolicismo.

TODA UMA COMUNIDADE EVANGÉLICA SE CONVERTE AO CATOLICISMO.
Pastor Alex Jones

Em todo o mundo, cada vez mais protestantes e "evangélicos" retornam à Igreja Católica. 

Conheça a história do Pastor Alex e de sua comunidade evangélica.

Aconteceu nos Estados Unidos

A “Igreja Cristã Maranatha” ficava na Av. Oakman, Detroit. Hoje, o imóvel está à venda.

Tudo começou quando o pastor Alex Jones, 58 anos, passou a trocar o culto pentecostal por uma espécie de réplica da Missa. No domingo, 4 de junho de 2006, durante a celebração da Unidade Cristã e da Ascensão do Senhor, os líderes da congregação decidiram (por 39 votos a favor e 19 contra) dar os passos necessários para torná-la oficialmente católica. Uma história repleta de anseios, surpresas, amor e alegria.

“Eu pensava que algum espírito tinha se apossado dele”, disse Linda Stewart, sobrinha do pastor Alex. “Pensava que, na procura pela verdade, ele tinha se perdido”. Linda considera o tio como um pai, ela que foi adotada por ele desde o falecimento do verdadeiro pai. A preocupação da moça começou quando seu tio trocou o estudo da Bíblia, que era feito sempre às quartas-feiras, pelo estudo dos primitivos Padres da Igreja.

Gradualmente a congregação foi deixando o culto evangélico e retornando à Santa Missa: ajoelhar-se, o Sinal da Cruz, o Credo de Niceia, a Celebração Eucarística: todos os 9 passos. Linda explica: “Aprendi que a Igreja Católica era a grande prostituta do Apocalipse e o Papa era o Anticristo. E Maria? De modo algum! Éramos felizes e seguíamos Jesus. Eu estava triste e pensava: ‘ele está maluco se pensa que vamos cair nessa!’”.

O começo de tudo se deu quando Jones ouviu, num programa de rádio chamado “Catholic Answers” (‘Respostas Católicas’), o debate entre o protestante David Hunt e o apologista católico Karl Keating. O católico fez a pergunta-chave: “Em quem você acreditaria, no caso de um acidente, para saber o que aconteceu? Nos que estavam ali, como testemunhas oculares (Apóstolos), ou naquele que só apareceu depois de muitos anos (Lutero)?” O que era desde o princípio, o que ouvimos e vimos com nossos olhos, o que contemplamos e nossas mãos tocaram do Verbo da Vida. Porque a Vida se manifestou e nós a vimos; damos testemunho e anunciamos a Vida Eterna, que estava no Pai e se manifestou a nós; O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que tenhais comunhão conosco: nossa comunhão é com o Pai e com o Filho, Jesus Cristo. Escrevemos estas coisas para que a vossa alegria seja completa." (I João 1-4)

Keating acentuou que, para aprender a verdade sobre a Igreja Cristã, era necessário ler os Padres da Igreja Primitiva, isto é, aqueles que estiveram lá desde o começo da história. “Aquilo fazia sentido”, disse o pastor Jones: “Guardei no coração e ponderei; mas só vim a compreender tudo quando li os Padres da Igreja e conheci uma Cristandade que não tínhamos em nossa igreja”. “Percebi que o centro do culto dos primeiros cristãos não era somente a pregação e o louvor, mas a Eucaristia, como o Corpo e o Sangue de Cristo presente”, declarou ele ainda.

No começo do verão de 1998, o pastor Jones decidiu reativar o verdadeiro culto da Igreja Primitiva em sua comunidade. Passou a realizar uma espécie de celebração eucarística todos os domingos. “Minha congregação achava ridículo”, recorda ele. “Eles diziam que uma vez por mês era o suficiente”. Jones leu o livro “Cruzando o Tibete”, de Steve Ray, professor de Bíblia em Milão, e aprendeu muito sobre as Escrituras, o Batismo e a Eucaristia. Mais tarde pode conhecer este autor no Seminário do Sagrado Coração em Milão, e passou a encontrá-lo regularmente.

Os dois dialogavam quase diariamente, por telefone ou e-mail. Ao estudo da Bíblia somou-se o estudo da Patrologia, do Catecismo, da Virgem Maria e os santos, do Purgatório, da Teologia Sacramental... “Comecei a deixar de lado a Sola Scriptura (somente a Bíblia), que representa o coração e a alma da fé protestante”, diz Jones. Parte do povo começou a abandonar a congregação. Relata a sobrinha de Jones: “A cada domingo eu ia para casa e dizia: ‘este foi o último; não volto mais”. Mas como confiava que seu tio era um homem de Deus, acabava retornando sempre, e aos poucos as coisas começaram a fazer sentido para ela também.

Fonte> http://cleofas.com.br/
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Convite para a 71ª Festa em Louvor à Nossa Senhora Aparecida - Barreiros - Morretes - Paraná

CONVITE PARA A 71ª FESTA EM LOUVOR À  NOSSA SENHORA APARECIDA.
-COMUNIDADE DE BARREIROS-

MORRETES-PARANÁ-BRASIL



TEMA: 'COM MARIA, EM JESUS, CHEGAMOS À GLÓRIA'
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Neste ano, novas atrações estão previstas para as festividades em Barreiros. 
Não deixe de conferir pessoalmente. 
Convidem seus amigos, parentes e familiares.
Todos serão bem-vindos!
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Uma breve história da Capela de
Nossa Senhora Aparecida.
Comunidade de Barreiros.
Morretes-Paraná-Brasil
Ernesto Carlos Schmidt


No ano de 1917 o Sr. Ernesto Carlos Schmidt foi convocado para ir à guerra, deixando sua esposa Ida Schmidt grávida já no 8º mês de gestação. 
Ele fez uma promessa à Nossa Senhora Aparecida, que, se lhe concede-se a graça de voltar vivo para conhecer seu filho(a), ergueria uma capela em devoção à Mãe Aparecida. Ora, o bebê dessa promessa é a conhecida D. Doca (Naborandir Rios dos Prazeres), que faleceu em 10 de março de 2015, com 96 anos de idade.
Em 1944 foi erguida a Capela em madeira e estuque, no Km 5 da margem da estrada que liga ao histórico Porto de Barreiros, e foi celebrada com os antigos moradores e o saudoso Pe. Saviniano a 1ª Missa e, consequentemente, a Festa em devoção a Mãe de Jesus. Em 1950 foi reconstruída com tijolos, sendo que a família Cavagnolli doou a edificação da torre. Após 58 anos, o desgaste do tempo exigiu várias reformas, e, em um domingo, dia 12 de outubro de 2008, após a solene Missa, foi reinaugurada pelo Pe. Luiz e Dona Doca a linda Capela, com uma enorme comemoração festiva, que contou com a presença de vários romeiros, devotos e fiéis de outras cidades e comunidades locais. 
No ano de 2014, no feriado nacional de 12 de outubro, foi então comemorado o grande jubileu de 70 anos de história, tradição e devoção, dos fiéis sempre presentes nesta Capela, através de uma forte novena religiosa e uma enorme Festa, que contou com a presença especial do Bispo D. João (in memoriam) e inúmeras famílias, que durante a Missa sertaneja agradeceram e pediram as bençãos da mãe da cor morena, e prestigiaram a homenagem a ilustres benfeitores; além de se deliciarem no ótimo buffet de saladas, costela fogo de chão, churrasco e barreado, onde divertiram-se muito nos shows musicais e nos vários sorteios de prêmios. 
Nosso muito obrigado a todos que puderam colaborar na continuidade das obras materiais desta Capela e, sobretudo, na grande e contínua obra evangelizadora de Jesus Cristo e sua querida Mãe Aparecida, a Padroeira do nosso Brasil.
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O significado da Bênção!
"Quando alguém te diz: Que Deus te abençoe! não está só desejando o melhor para você, mas também atuando a seu favor.
Pois quando você bendiz a alguém, também está atraindo a proteção de Deus para você.
O efeito de abençoar é multiplicador, já que é dado por Deus a seus filhos.
A bênção invoca o apoio permanente de Deus para o bem estar da pessoa, fala de agradecimento, confere prosperidade e felicidade em toda pessoa que a recebe da nossa parte.
A bênção começa com as relações de pais e filhos.
Os filhos que recebem a bênção da parte dos seus pais, têm um bom começo espiritual e emocional na vida.
Recebem um firme propósito de amor e aceitação.
Este princípio também se aplica na íntima relação de casais.
As amizades se aprofundam e se fortalecem, trazendo companheirismo, saúde e esperança a todos que nunca receberam sequer uma palavra abençoada.
Ao abençoar alguém estamos outorgando, consentindo a Vida àquele que a recebe, e por consequência, também a nós que a damos.
Por isso, hoje eu peço que Deus te abençoe, porque ao bendizê-lo de todo coração, estou bendizendo a mim mesmo.
Distribua bênçãos por onde quer que vá, não só em palavras, mas, em ações.
Elas retornarão a ti quando menos esperares.
Geralmente a pessoa que vive na presença de Deus, amando-O e obedecendo-O, têm o privilégio da sua divina bênção sempre!"

Autor desconhecido.
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Programação Festiva para a 71ª Festa da Mãe Aparecida em Barreiros. 
Dias: 10 e 11 de outubro de 2015.





Show de prêmios
EMPRESAS PARCEIRAS QUE APOIAM A 71ª FESTA DA MÃE APARECIDA EM BARREIROS.
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Confira abaixo o resumo dos registros fotográficos da grandiosa Festa de 2014.

























Marcos Pereira - Administrador do Blog.





Algumas imagens antigas...
Ernesto Carlos Schmidt















Ernesto Carlos Schmidt e sua esposa Ida. 























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Rudnei Goedert
Rudnei Goedert e sua esposa Enilda,
bisneta do fundador da Capela, sr. Ernesto Carlos Schmidt.

Rudnei Goedert é presidente da Capela de Nossa Senhora Aparecida da comunidade de Barreiros, situada no município de Morretes.
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